Paulatinamente, a comunicação e a iniciativa de adquirir conhecimento tornam-se, a cada dia, instrumento essencial na relação da sociedade e na construção da evolução do trabalho. O avanço da informatização e o crescimento vertiginoso do acesso à rede mundial de computadores – aliado às conexões sem fio – provocam rompimentos dos limites do tempo, do espaço e até produz novos valores culturais.
O trabalho, agora, tem condições de ser remoto e a flexibilização gera o aparecimento de equipes descentralizadas e multidisciplinares, sem hierarquia definida. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo informações do escritório federal de estatística do país, entre 2000 e 2005 foram registradas mais de quatro milhões de empresas compostas por apenas uma pessoa .

O coworking não é um termo presente na produção acadêmica. Apesar de sua aproximação da nomenclatura cowork (colega de trabalho, em inglês), sua definição foi produzida pelo engenheiro do Google, Bred Neuberg  em 2005, e refere-se a um local físico alternativo e, com uma estrutura de escritório, permite a produção e realização de trabalho de pessoas autônomas com ou sem vínculos empregatícios.
Coworking é uma nova manifestação do trabalho e tem o princípio de acabar com o trabalho isolado independente em residências pessoais. A partir de planos diários ou tarifas mensais, o local torna-se um escritório coletivo aberto, em único espaço, com a possibilidade de compartilhamento de organização, idéias e, principalmente, conhecimento. São oferecidos e divididos serviços como conexão à internet, mesas, computadores, café e a possibilidade de agregar um espaço de trabalho com outros profissionais, sem a necessidade de desempenhar trabalhos semelhantes à mesma área.
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