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2016-06-01O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o Start-Up Brasil 2.0, nova etapa do programa. As empresas candidatas a participar da principal chamada deverão ter, no máximo, quatro anos de existência. O secretário de Política de Informática do MCTI, Manoel Fonseca, anunciou investimentos totais de R$ 40 milhões – R$ 20 milhões para aceleração de 100 empresas nascentes de base tecnológica, R$ 10 milhões em apoio a startups de hardware e R$ 10 milhões de incentivo ao nascimento de ideias inovadoras.
Após serem escolhidas, as startups negociarão sua adesão a uma das 12 aceleradoras qualificadas pelo último edital do programa. A aceleração terá duração de até 12 meses para empresas de software e de 18 para as startups de hardware, com apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), à modelagem de negócios, participação em atividades de capacitação e programas de acesso ao mercado. “Priorizamos a continuidade desse programa vencedor. Tivemos muita discussão para formatar esse novo modelo, que incorpora a figura da mentoria técnica. Ou seja, vamos aproximar das nossas startups a contribuição de mestres e doutores. A ideia é fazer a integração entre academia e empresa”, explicou o Fonseca.
O coordenador-geral de Serviços e Programas de Computador do MCTI, José Henrique Dieguez, ressaltou a importância do desenvolvimento de itens físicos de computação para a nova etapa do programa: “Nós já temos empresas de hardware sendo beneficiadas e aceleradoras com ‘pegada’ de hardware, mas queremos dar apoio integral a partir de agora”.
O programa
Criado pelo MCTI, o Start-Up Brasil é um programa do governo federal com gestão operacional da Softex, em busca de agregar um conjunto de atores e instituições em favor do empreendedorismo de base tecnológica. As chamadas nacionais e internacionais ocorrem pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), respectivamente. Desde 2012, a iniciativa apoiou 183 empresas, distribuídas em quatro turmas, oriundas de 17 estados e 13 países. A ação integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).
Mais informações no site do MCTI.

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