Com tantas siglas novas na área de TI, falar em backup de dados pode soar ultrapassado. Ledo engano. É preciso mudar o mindset e entender que fazer a gestão segura de dados é bem diferente do que apenas armazenar informações.
São incontáveis os imprevistos que podem acabar com todas as informações de uma empresa, como ataques cibernéticos, problemas técnicos, erros humanos ou ainda, desastres como incêndio e enchentes. A multinacional americana de infraestrutura de TI, EMC, apontou em sua recente pesquisa que problemas com perda de dados chegam a custar até US$ 26 bilhões de prejuízo anual às empresas brasileiras.
Como qualquer processo, o backup precisa, de tempo em tempo, passar por uma revisão de todas as políticas. Constantemente, o ambiente de TI sofre diversas alterações em volume de dados e novas tecnologias e nem sempre a criação de recursos e equipamentos refletem em ajustes na política de backup.
Diante desse cenário, ter uma política estruturada de monitoramento e backup em rede de dados vai além de uma barreira importante de segurança. Ao ganhar uma camada de inteligência, é possível fazer com que a gestão de informação se torne uma potente ferramenta de competitividade nos negócios.
O executivo Alexandre Paoleschi, CEO e Head de Inovação da KYMO, provedora de plataforma exclusiva de gestão de backup/restore e monitoramento da infraestrutura de TI para empresas de todos os portes, listou cinco motivos que corroboram esse cenário:
1.Revisão periódica da política de backup
Lembre-se que o ambiente de TI de uma organização é vivo e sofre alterações constantemente. Nem sempre elas são ajustadas na velocidade que deveriam e isso cria vulnerabilidades que só serão notadas quando ocorrerem problemas.
2 . Política de dados versus normas regulatórias
Dependendo do tipo de dados que a empresa trabalhe, ela vai precisar ter mais de uma forma de backup e armazenamento de dados. É importante que a política de backup esteja alinhada não só com a proteção do ambiente, mas também com as normas, como a LGDP, por exemplo.
As políticas de backup devem refletir essas exigências regulatórias e, obviamente, as necessidades de negócios para continuidade e atendimento de tudo o que for importante para a empresa.
3. Contar com informações inteligentes
Impossível quantificar quantas informações relevantes uma empresa produz diariamente. A organização que adota também o serviço de monitoramento, consegue não só centralizar os dados em um único ambiente, fácil de acessar, bem como extrair relatórios e agir em tempo hábil, quando necessário. Ter o controle de tudo o que acontece em seu ambiente, com dashboards de indicações de irregularidades, alertas ou incidentes possibilitam tomar as decisões assertivas, evitando qualquer prejuízo para o negócio.
4. Otimizar recursos e equipes
Várias companhias ainda fazem a gestão de backup de forma manual, gastando muito tempo da equipe de tecnologia e correndo o risco de não identificar um problema em tempo. Adotar soluções de TI que automatizem os processos de monitoramento, backup e recuperação de dados, permite liberar os profissionais para projetos mais estratégicos.
5. Controlar mídias
Gerir o local onde estão todos esses dados é fundamental para a segurança da companhia. Com a gestão automatizada é possível identificar que tipos de mídias estão sendo utilizadas para guardar as informações da sua empresa – localmente, na nuvem ou em um servidor externo. Saber o prazo de validade dessas mídias e atualizar para tecnologias mais recentes, sempre que possível.
Esses são os principais pontos para se ter mais do que dados armazenados, e sim informações de qualidade monitoradas.
As empresas precisam investir em um parceiro que suporte esse conhecimento tecnológico, pois só assim será possível fazer uma gestão eficiente, baseada em dados inteligentes, de modo a reduzir custos e aumentar a produtividade. É vital ter condições de analisar o ambiente forma preventiva, para garantir a estabilidade e crescimento do seu negócio.