Por Daniel Alves
A cada dia, alugar ou comprar um espaço fica mais caro: seja para viver, trabalhar ou mesmo armazenar seus pertences. As razões para que isso ocorra são óbvias e irreversíveis: temos cada vez mais pessoas no planeta, cada vez mais pessoas no mercado, essas pessoas tem cada vez mais posses e bens e os espaços não aumentam. Ainda que possamos nos “empilhar”em edifícios cada vez maiores, esse crescimento também é limitado.
Sala individual na 2WORK São Paulo
Antes que os espaços se esgotem de modo absoluto, bem antes, no entanto, esses espaços se tornam escassos nos grandes centros urbanos, nas capitais e regiões metropolitanas que faz com que em alguns lugares o metro quadrado de área construída ultrapasse a marca de R$ 10 mil.
Alguns dirão que é apenas uma correção, que a situação é de nivelamento com padrões internacionais e correção, mas isso pouco importa. A verdade dificilmente discutível que teremos cada vez mais gente disputando espaços cada vez mais valorizados para compra e locação.
Ora, para que uma empresa deve possuir um auditório para 50 pessoas se o utiliza a cada dois meses? Esse luxo é ainda é permitido em unidades amplas, normalmente longe dos conglomerados empresariais, mas onera de modo excessivo os balanços de empresas que operam nas capitais. O desperdício em capacidade ociosa ocorre também com equipamentos: se você compra a copiadora mais moderna existente, com capacidade para 200.000 cópias por dia e usa apenas 500 ou 1000, certamente está perdendo dinheiro. A consequência dessa percepção no mercado é o aparecimento dos espaços profissionais compartilhados e a eliminação de estruturas de uso eventual.
Médicos e profissionais da saúde já utilizam a tempos consultorios compartilhados, em que os profissionais usam as salas segundo as necessidades de suas consultas, lojas com produtos conexos compartilham espaços e estrutura de venda, até os espaços de “stands” tiram vantagem em compartilhar contas e gastos. Essa tendência chega também às empresas, com espaços que oferecem estrutura corporativa compartilhada a custos mais baixos em comparação à estruturas exclusivas: compartilham-se funcionários (recepcionista, limpeza, atendimento), estrutura física (salas de reunião, estações de trabalho), além de equipamentos e facilidades (copiadoras, internet, maquina de café, serviços de bar e copa).
A terceirização de espaço de escritório é opção para pequenas empresas e profissionais autônomos, para que coloquem seus projetos no mercado com baixo investimento inicial, e para empresas maiores ou em crescimento, que tenham suas matrizes com capacidade máxima ou busquem expansão para novas cidades e territórios.
“Nosso serviços permitem que empresas cubram toda a região metropolitana de Campinas e São Paulo sem compra de mobiliário ou contratação de equipe. Os clientes têm linha telefônica de cada cidade que desejam cobrir, atendimento personalizado e pagam a estrutura apenas pelo tempo que utilizam. Além disso, não exigimos prazo mínimo ou contrato de fidelidade, o cliente contrata apenas pelo período de que deseja”, afirma Daniel Mourão, sócio da 2WORK Coworking (www.2work.com.br) , empresa de escritórios compartilhados que iniciou suas atividades em 2011, em Campinas. “Inicialmente pensávamos atender apenas empreendedores e pequenas empresas. No entanto, a demanda de empresas que queriam iniciar atividades em Campinas nos obrigou a investir em estrutura de tecnologia e comunicação. Hoje, atendemos algumas das maiores empresas do país, com contratos sendo renovados anualmente”.


Baixo investimento inicial e eliminação de compromissos de longo prazo são outras vantagens inerentes aos espaços compartilhados, assim como a flexibilidade para crescimento e downsizing. Como os espaços contam com grande número de estações de trabalho, empresas podem contratar postos de trabalho temporários para projetos ou crescimento, além de eliminar posições de colaboradores que deixam a empresa. “Contratos com imobiliárias, fiadores, suporte de TI e telefonia, internet de alta velocidade, serviço de copa e tudo o mais que um empresa precisa para trabalhar e pagos por mês, por uso, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. Queremos trazer cada vez mais empresas para nosso espaço, potencializando também o estabelecimento de contatos profissionais” completa Daniel.

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