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O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou a abertura de uma nova etapa do programa Start-Up Brasil, que tem por objetivo estimular projetos e empreendimentos que desenvolvam softwares, hardwares e serviços de tecnologias da informação – startups são empresas inovadoras em estágio inicial de formação.
Em seu terceiro ano de funcionamento, o programa vai oferecer R$ 9,7 milhões a 50 propostas selecionadas, que vão receber bolsas de até R$ 200 mil.
A equipe que pretende submeter um projeto deverá eleger um coordenador, que precisa ter vínculo formal com a instituição em que o projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico será executado. Outra exigência é que as empresas tenham completado, no máximo, quatro anos de atuação.
As propostas vão ser julgadas por um comitê do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Outras fontes de recursos e apoio
Nos dois primeiros ciclos do programa, de 2013 a 2015, foram apoiadas 183 startups, de 17 estados e 13 países e que se sobressaíram entre 2.855 propostas. Até o momento, a iniciativa gerou, segundo estimativa do governo, 1,2 mil empregos diretos.
Em outras rodadas, o programa também seleciona as chamadas aceleradoras. Elas têm o papel de auxiliar as startups a ganhar maior visibilidade, colocá-las em contato com investidores nacionais e internacionais e dar orientações jurídicas, de marketing, vendas, finanças e gestão de pessoas.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por sua vez, está estruturando um programa voltado à internacionalização das startups. A iniciativa deverá complementar as linhas da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), que, por meio do programa Finep Startup, ajuda esse tipo de empresa a resolver problemas de capital e captação de recursos.
O edital recém-lançado está disponível no site do programa (www.startupbrasil.org.br/inscricoes/) até 25 de setembro. O resultado será divulgado na página do CNPq (www.cnpq.br/) no dia 30 de novembro.
O programa
Criado em 2012, o Start-Up Brasil agrega um conjunto de atores em favor do empreendedorismo de base tecnológica. A iniciativa proporciona momentos de interação por meio das redes sociais e de uma série de eventos como o Welcome Aboard, encontro de boas-vindas às novas turmas, e as feiras conhecidas Demo Days, para exposição dos trabalhos.
A figura da aceleradora surge como um agente fortemente orientado ao mercado, geralmente de origem privada e com capacidade de investimento financeiro, que tem a função de direcionar e potencializar o desenvolvimento das startups
do Inovação Tecnológica e Portal Brasil

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