A cara do centro está mudando – e antes mesmo que os planos de revitalização prometidos pelo poder público saiam do papel. Morar no entorno da praça da República, do Largo do Arouche e do famoso cruzamento das avenidas Ipiranga e São João agora é “cult”, seguro e possível, segundo quem já está lá.

Há pelo menos dez empreendimentos em fase de pré-lançamento, construção ou entrega na área. A proximidade de linhas de metrô, corredores de ônibus e universidades funciona hoje como o principal chamariz de novos moradores, que sonham em poder trabalhar, estudar ou se divertir sem ter de enfrentar longos deslocamentos no trânsito caótico de São Paulo. Além da mobilidade privilegiada, o crescente conjunto de restaurantes, bares e boates descoladas facilita a vida de quem troca o conforto de bairros residenciais pela agitação do centro.
A retomada de investimentos na área teve início em 2010, depois de o boom imobiliário consumir praticamente todo o potencial construtivo de bairros cobiçados pelo mercado, como Itaim-Bibi, na zona sul. “No centro antigo, ainda há estoque, seja para novos empreendimentos ou reforma de prédios antigos”, diz Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo.
Nos últimos três anos, foram lançadas no centro 9,7 mil unidades residenciais – mais de 2 mil estão no foco de ações de revitalização prometidas por Prefeitura e Estado. Para se ter uma ideia, a zona norte inteira – cuja área é quase dez vezes maior – ganhou 12,7 mil unidades no período. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
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