Há muito tempo o conceito de Home Office deixou de ser algo futurístico. Milhões de brasileiros aderiram a ideia de trabalhar em casa e transformaram a rotina do escritório em uma agenda mais maleável. O sonho de ficar “longe” do chefe e ter uma vida mais flexível ainda seduz muitos profissionais, porém, esta tranquilidade toda pode virar um grande problema: isolamento pessoal e profissional.
Se por um lado a tranqüilidade faz a produtividade aumentar, de outro, o desenvolvimento da carreira pode estacionar pela falta da troca freqüente de experiências e de conhecimento com outros profissionais. Falar de futebol, contar sobre as férias, comentar da novela na hora do cafezinho, por exemplo, é fundamental para a sobrevivência emocional. Além da falta deste “calor humano”, quem opta por esta forma de trabalho também sente falta do suporte administrativo e das decisões tomadas em equipe. Segundo uma pesquisa realizada pela revista Home Office Computing, muitos dos empreendedores que trabalham em casa sentem falta da estrutura empresarial tradicional e têm saudades da interação com a equipe.
Os chamados escritórios compartilhados (cowork – #blog2Work) unem a fome com a vontade de comer. Como um hotel de empresas, os hóspedes (várias empresas) ocupam seus próprios espaços ou estações de trabalho e, como todo hotel, os custos são divididos entre todos. Se a ideia também é reduzir custos, a economia de manter um escritório compartilhado é de 60% menor em relação à uma empresa única.
Esses espaços oferecem salas exclusivas mobiliadas, banda larga, recepcionistas, telefonistas, serviço de ATP e contabilidade. “A idéia é que os empresários e profissionais liberais se conheçam, troquem informações e até mesmo se ajudem nos negócios”, enfatiza o diretor de um desses espaços, acrescentando que “conhecer pessoas hoje em dia é essencial e pode render bons frutos e boas oportunidades de trabalho”, conclui.
Go CoWork!
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