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A vida é um mosaico em constante movimento e os jovens são o epicentro da mudança. Para muitos deles, construir uma carreira perde o charme diante da adrenalina e desafios que surgem ao empreender. Com base no Estudo Juventude Conectada, 76% da nova geração prefere ter um negócio próprio do que ser funcionário de uma empresa.
O relatório também apontou que a vontade de canalizar características e gostos pessoais profissionalmente é a principal força motora para migrar ao ‘faça você mesmo’. Como muitos trabalhos não atendem às expectativas e exigências do grupo, a solução para quem carrega uma mentalidade inovadora e atuante é criar a própria realidade. Acreditar genuinamente em uma ideia e motivar os outros a confiarem também.
Para os jovens, empreender está muito mais associado à realização de propósitos ou ações pessoais do que ao retorno financeiro e/ou melhoria das condições de vida. Atingir o sucesso é ter um movimento de impacto, que traz benefícios pessoais, mas também para a sociedade. Aos olhos deles, empreendedorismo é sinônimo de iniciativa, criatividade e partilha.
De acordo com a pesquisa GEM 2017, realizada pelo Sebrae/IBQP, a participação de indivíduos entre 18 e 34 anos no total de empreendedores em fase inicial cresceu de 50% para 57% no ano passado. Em outras palavras, os passos foram grandes, afinal, são 17,7 milhões de jovens brasileiros em busca de abrir um negócio ou já com empresa em atividade no período de até 3 anos e meio. Não à toa, nos últimos anos, o Brasil conquistou seu destaque na lista de países mais empreendedores do mundo.
O poder da cultura digital e colaborativa
O século XXI vive uma convergência de ergonomias onde ficou impossível separar o digital do virtual. Frente a uma sociedade simultânea e conectada, surgem infinitas possibilidades para satisfazer necessidades e desejos emergentes, que seguem na direção de uma era mais empática, democrática e sustentável.
Com o conceito de consumo democrático em mente, a goiana Yasmin Santos, de apenas 17 anos, abriu a My Stylist, uma loja de roupas por assinatura. Segundo Yasmin, a comercialização da moda caminha para uma sistemática circular, na qual os produtos do capital fashion perdem a efemeridade e conseguem atingir o máximo do seu ciclo de vida.
“Assim como aconteceu com os filmes, com a música, com os carros e até com as moradias, vai acontecer com a moda. A ideia de ter mais opções, gastando menos, é uma nova maneira de manter o guarda-roupa renovado”, completa Yasmin.

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