Replicado do UOL Economia:

Região do Baixo Augusta entra na mira do mercado imobiliário

Referência em baladas e atrações culturais, o Baixo Augusta está com tudo também no mercado imobiliário. Por ora, as máquinas e os terrenos devastados ainda dividem a paisagem com bares, botecos, teatro e boates. Mas o cenário está mudando. Segundo a imobiliária Lopes, 30 empreendimentos foram lançados desde 2004 na região, que fica entre a avenida Paulista e o centro (no entorno da rua Augusta).
No caso do mercado residencial, que respondeu por 77% desses lançamentos, mais cinco empreendimentos estão previstos para até o início do ano que vem. Além deles, o empreendimento Parque Augusta é um candidato a imprimir um novo desenho ao local. Se for erguido, terá um parque aberto ao público e ficará num terreno de 25 mil metros quadrados, perto da renovada praça Roosevelt.
Próximo dele, também estão as obras do Ca’d’Oro, complexo com uma torre comercial (com hotel) e outra residencial.
Para as obras do Parque Augusta começarem, porém, é necessário que a área deixe de ser considerada de utilidade pública pela prefeitura, que planeja transformá-la num parque. Ainda não há definição a respeito. “A Augusta está mudando de perfil. Daqui a um tempo, com essas obras entregues, terá o seu entorno valorizado. A boate vai melhorar a fachada, o bar vai virar restaurante e a padaria, uma butique de pães”, diz Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da Lopes.
O vice-presidente de vendas e marketing do Secovi-SP, Elbio Fernández Mera, diz que um dos atrativos da região é que ela concentra muitos postos de trabalho: “Todo mundo foge do trânsito”.

 

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