Ótimo artigo replicado da Você S.A.

4 tipos de profissional que não podem trabalhar em casa.

Para quem se adapta, o teletrabalho parece ser o melhor dos mundos na carreira. Flexibilidade de horário, redução de custos para as empresas e incremento da produtividade dos funcionários são os principais benefícios apontados por quem adota o home office.
Confira que tipos de profissionais podem se dar mal com o home office:
Muito jovens ou recém-contratados
Quem ainda não tem muita experiência no mercado de trabalho não deveria já começar trabalhando nesse sistema, segundo Adriana. “Os mais jovens ainda têm que aprender a trabalhar, saber como funciona a estrutura corporativa”, diz ela.
De acordo com ela, um desafio para os mais jovens é alçar voos sem o suporte de um gestor. “Por isso, acho que os profissionais mais sêniores se dão melhor com o home office”, diz. Respeitar horários e criar uma rotina de trabalho – mesmo estando em casa – exige maturidade, na opinião dela.
Contratar um profissional e imediatamente já colocá-lo em home office, também não é aconselhável, na opinião de Mello. “Os colegas ainda não o conhecem e nem ele conhece as pessoas da empresa. Assim, ninguém vai saber quem é ele”, diz. Para Mello, o ideal é que as empresas optem preferencialmente por funcionários que já tem tempo de casa na hora de começar um projeto de home office.
Workaholics
O tal horário flexível pode ser uma armadilha para os viciados em trabalho, alerta Adriana Vianna. “Workaholics tendem a ficar o dia inteiro trabalhando quando adotam o home office”, diz ela. “Muitas vezes, ele acaba trabalhando aos finais de semana também”, diz Mello.
Isso acontece porque na empresa, quando todos vão embora e só sobra você e seu computador ligado, a sensação de desconforto é, sem dúvida, muito maior do que uma jornada estendida no escritório de casa. “Muita gente já trabalha o dia inteiro na empresa, chega em casa, convive muito pouco com a família, e continua trabalhando até de madrugada pelo sistema home office”, lembra Mello.
“Com o home office tem que saber gerenciar o tempo de trabalho, do contrário ao invés de trabalhar 8 horas, ele vai passar ter um expediente 12, 14 horas”, diz Adriana.
Acomodados ou indisciplinados
Quando se fala em home office, muita gente já pensa na delícia que é poder trabalhar de pijama – embora não seja recomendável, na opinião de Adriana – e sem chefe controlando a dinâmica de trabalho.
Mas, mesmo no conforto de casa, metas e resultados continuam a ser cobrados pelas empresas, lembra Mello. “É preciso avaliar se a pessoa tem disciplina, como ela vai administrar o tempo quando está independente”, diz o especialista.
“Se a pessoa é do tipo que precisa ser cobrada para entregar resultados, não vai funcionar”, diz Adriana. Sem o chefe vigiando, o risco é perder o foco. “Uma pessoa que já tem vícios na empresa vai continuar apresentando os mesmos problemas trabalhando em casa”, diz Mello.
Aqueles para quem a interação com colegas de trabalho é essencial
A falta de interação é um desafio para quem adota o teletrabalho. “Aqueles profissionais adeptos do “team work” podem ter dificuldades para se adaptar”, diz Adriana.
Por isso, lembra Mello, não perder a comunicação e estabelecer alguns dias para estar presente na empresa é fundamental. “O profissional não pode se isolar”, diz.
Leia aqui o texto completo.

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