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É comum, apesar de não ser o ideal, que pequenos empreendedores, principalmente os que estão começando, precisem recorrer aos bancos para ampliar o negócio ou, mesmo, colocá-lo nos eixos. Contudo, o presidente das empresas Eucatex, o empresário e executivo Flavio Maluf, reporta que, de acordo com o que recomenda o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), antes de ir à instituição financeira e pedir recursos, é preciso tomar alguns cuidados – identificar a real necessidade de empréstimo ou financiamento, pesquisar qual linha e banco melhor atendem o projeto da empresa e elaborar um plano de negócio são alguns exemplos.
Visto isso, outro ponto importante dessa questão é se o seu empreendimento tem crédito suficiente com as instituições bancárias para conseguir o empréstimo ou financiamento desejado, alerta Flavio Maluf – e para construir uma boa reputação, segundo o Diretor do Paraná Banco, Andre Luiz Malucelli, é necessário disciplina e organização.
Flavio Maluf destaca que, justamente, uma das primeiras dicas de Malucelli para ser bem visto pelos bancos vai ao encontro do que o Sebrae aconselha – elaborar um bom plano de negócios, com racionais sustentáveis de rentabilidade. Essa é uma forma do empreendedor comprovar à instituição financeira que o negócio foi amplamente estudado e simulado.
Uma contabilidade organizada e atual, que reflita a verdadeira situação da empresa, também é essencial – isso facilita o entendimento da performance da empresa pelos analistas de crédito. “Bancos gostam de informação como: balanços, balancetes recentes, fluxo de caixa, relação de ativos e passivos, quadro de obras, relação de frota, passivo bancário aberto por banco, modalidade, prazo, etc. Quando possível investir em uma auditoria externa, será de grande valia”, sobressai o Diretor do Paraná Banco.
E as garantias? Bom, elas fazem parte do processo. O presidente das empresas Eucatex Flavio Maluf, enfatiza que, segundo Andre Luiz Malucelli, elas são determinantes para a avaliação do banco. “Muitas vezes, nem tanto pelo valor financeiro, mas sim por demonstrar o quanto o sócio/investidor que está solicitando crédito acredita que aquele é um negócio viável. Afinal, ele está empenhando seu patrimônio pessoal, construído com suor ao longo da vida”, justifica Malucelli.
Entretanto, não há Plano de Negócios, contabilidade organizada, ou garantias que superem a falta de idoneidade e caráter pessoal do empresário em questão, bem como de seus sócios, se houver, salienta Flavio Maluf. Para o Diretor do Paraná Banco, esse é um ponto crucial.
Em crédito, o conceito de “caráter pessoal” é muito forte, pois determina como se comportam as pessoas nos momentos de crise, onde a conduta e a postura moral são fundamentais. Nenhum negócio bom deu certo com pessoas ruins. Do ponto de vista da idoneidade, atualmente, os bancos recorrem a diversos serviços de proteção ao crédito, como Serasa e outros, que são ferramentas bastante eficientes na verificação do histórico de CPFs e CNPJs. Manter seu histórico de crédito positivo vai ser determinante neste processo”, pondera Andre Luiz Malucelli.

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